Taika Waititi ficou conhecido no Universo Cinematográfico da Marvel após injetar vida nova à franquia de Thor com Ragnarök (2017). Ao som do Led Zeppelin, o Deus do Trovão se tornou mais divertido e peculiar no longa, tal qual o cineasta (que neste ano recebeu o Oscar de melhor roteiro adaptado por Jojo Rabbit). A recepção foi tão positiva que nada mais natural que Taika retornasse para uma sequência. O clima agora, no entanto, deve ser outro.
— Estamos escrevendo o roteiro há mais de um ano, entre idas e vindas, e mesmo nesta última semana eu estava revisando algumas coisas. É tão insano e também muito romântico. Estou em um clima romântico agora. Quero fazer romances. Quero fazer algo que nunca fiz ou nunca me importei. Gostaria de atacar algo assim — afirmou o diretor em entrevista em vídeo à BBC.
Parece apropriado, uma vez que a produção será intitulada Thor: Love and Thunder (Thor: amor e trovão, na tradução do inglês) e deverá marcar o retorno de Natalie Portman como o interesse romântico do herói.
A atriz, que já interpretou a cientista Jane Foster em Thor e Thor: Mundo Sombrio, vai retornar ao papel para, desta vez, empunhar ela própria o martelo encantado por Odin. Natalie havia se afastado do Universo Marvel nos últimos anos, e um rompimento entre a personagem e Thor foi mencionado em mais de um filme.
Agora, a exemplo do que já ocorreu nos quadrinhos da editora em uma série de histórias publicada a partir de 2014, Jane deve se tornar a Deusa do Trovão. O anúncio foi feito durante a 50ª edição da ComicCon de San Diego, em 2019. No palco da convenção, Taika, de joelhos, entregou o Mjolnir para a atriz, sob o olhar de Chris Hemsworth (o Thor até aqui) e Tessa Thompson (a Valquíria), também confirmados no filme.