Marcelo Perrone
Dezenas de filmes franceses têm se debruçado nos últimos anos a iluminar um tema permanentemente na pauta dos países desenvolvidos e que na França é particularmente complexo: a inserção social dos imigrantes e seus descendentes, em especial os que trazem em seu DNA a herança colonialista rompida com mais sangue do que diplomacia. Em cartaz no Guion Center, Fatima coloca essa questão sob a perspectiva familiar e feminina. Adiciona a pontos recorrentes no debate geral o choque geracional amplificado por expectativas e conquistas que são ilustrativas de como países civilizados, mesmo aos trancos, buscam dar às gerações futuras a esperança de convivência em um ambiente com menos desigualdade, intolerância e preconceito.
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