O mundo chegou nesta segunda-feira (28) a 1 milhão de mortes por covid-19, conforme levantamento da universidade Johns Hopkins. O número de vítimas fatais pela doença dobrou em exatos três meses — o anúncio das 500 mil mortes foi feito em 28 de junho deste ano. Até as 21h30min desta segunda-feira, o mundo somava 1.000.555 mortos por covid-19.
Em números absolutos, hoje, os Estados Unidos seguem como o país com mais mortes no mundo, somando 205.024 até as 21h30min desta segunda. O Brasil é o segundo, com 142.058 vítimas. Índia (95.542), México (76.430) e Reino Unido (42.090) completam os cinco primeiros em óbitos por covid-19.
Também nesta segunda, o número de casos confirmados de covid-19 no mundo ultrapassou a marca de 33 milhões, e a Índia chegou aos 6 milhões de infectados, segundo o Ministério da Saúde indiano. O país é o segundo no total de casos confirmados, atrás apenas dos Estados Unidos. Em menos de um mês, a Índia, segundo país mais populoso do mundo, com 1,3 bilhão de habitantes, bateu a marca de 4 milhões de casos (atingida no dia 5) e a de 5 milhões (atingida no dia 16).
Na sexta-feira (25) a Organização Mundial da Saúde (OMS) fez um alerta de que o número global de mortes por coronavírus pode chegar a 2 milhões antes que uma vacina eficaz seja amplamente usada. O chefe de emergências da OMS, Mike Ryan, disse que o número poderia ser maior sem uma ação internacional coordenada. Ele destacou a possível segunda onda da doença na Europa, onde os números voltaram a crescer nos últimos dias.
Primeiro registro de morte foi em janeiro
A primeira morte registrada oficialmente por covid-19 ocorreu em 11 de janeiro, na China. Inicialmente, o vírus se propagou na província de Wuhan, onde foi detectado em dezembro de 2019. Nos 30 dias seguintes, a China registrou mais de 1 mil mortes.
Em fevereiro, a covid-19 começou a provocar mortes fora da China, chegando à Europa, e, na sequência, ao continente americano, onde os números de casos e óbitos não reduzem desde junho.
As consequências causadas pela covid-19 atingiram o mundo inteiro. Em junho, o Fundo Monetário Internacional (FMI) calculou que o PIB sofreria uma contração de 4,9% em 2020. Em um ano, o setor aéreo perdeu 92% de seu volume de voos e grandes eventos esportivos foram cancelados, suspensos ou adiados, como os Jogos Olímpicos de Tóquio, transferidos para 2021, mas sem a certeza de que serão realizados.