Eles estão no grupo de risco e ainda precisam lidar com outra dificuldade. Os 103 moradores do Asilo Padre Cacique têm visto despencar as doações que sustentam a casa.
Com a economia em convulsão, empresas recuaram nas contribuições em dinheiro – fundamentais para pagar os funcionários e as contas do mês. Com menos gente nas ruas, as doações de alimentos e material de limpeza também caíram.
– Estamos recebendo 80% a menos do que o habitual – diz o presidente do asilo, Edson Brozoza.
Para se ter uma ideia, somente o gasto com medicamentos de uso contínuo para os moradores é superior a R$ 50 mil mensais. Vale lembrar que a casa não é contemplada com recursos públicos, ou seja, são os donativos que garantem seu funcionamento.
Para doar, acesse o site do asilo e clique na opção "saiba como ajudar". As contribuições em dinheiro podem ser feitas pelos meios digitais bancários, e outras doações, como de alimentos, remédios e álcool gel podem continuar sendo feitas no local.
O acesso ao asilo se dá por um portão automatizado, e o motorista não precisa entrar em contato com o atendente, que pode recolher os itens direto do porta-malas do veículo.
Com Rossana Ruschel