A coletiva de imprensa do governo federal para atualizar dados do coronavírus no Brasil adotou novo formato nesta segunda-feira (30). Participaram da entrevista, além do ministro da Saúde, Luz Henrique Mandetta, outros quatro ministros - que explicaram medidas de combate à covid-19 que estão sendo adotadas por suas pastas.
Mandetta voltou a defender a quarentena como principal medida para evitar o contágio por coronavírus. Ele disse ainda que os resultados do isolamento serão percebidos daqui 15 dias e que, se por acaso suspendermos a quarentena antes, podemos ter reflexos semelhantes aos da Itália.
— A gente deve manter o máximo grau de distanciamento social — disse o ministro da Saúde um dia após o presidente Jair Bolsonaro dar um passeio em Brasília.
Antes comandada por Mandetta, hoje a coletiva foi coordenada pelo ministro da Casa Civil, Braga Netto, que defendeu a permanência do ministro da Saúde no governo:
— Demissão do Mandetta está fora de cogitação.
O ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, afirmou que sua pasta ampliará os benefícios do Bolsa Família. Serão adicionadas ao programa 1,2 milhão de famílias.
Participaram também da coletiva os ministros da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, e da Advocacia-Geral da União (AGU), André Luiz de Almeida Mendonça.
O Brasil tem 159 mortes e 4.579 casos confirmados. Todos os Estados do país já registram a doença.