Um vídeo gravado em um avião tem repercutido nas redes sociais. Na gravação, uma mãe indignada xinga uma jovem por ter se negado a trocar de assento com o filho dela. A jovem é Jeniffer Castro, que estava sentada na poltrona ao lado da janela da aeronave e ganhou a simpatia do público.
Após a repercussão do ocorrido, ela ganhou mais de 1 milhão de seguidores no Instagram e se pronunciou sobre o caso pela primeira vez nesta sexta-feira (6), em entrevista ao Encontro com Patrícia Poeta, da TV Globo.
Jennifer ainda está assustada com o alcance do vídeo.
— Eu ainda não sei o que sentir. Eu estou tentando processar tudo. O que eu passei não foi fácil. Eu fiquei com medo de que viessem para cima de mim. Eu tentei não responder para não chamar mais atenção — contou.
Na gravação, é possível ver que, mesmo recebendo críticas da mãe da criança, a jovem permanece quieta em seu lugar e ignora a discussão. Ela apenas perguntou se estava sendo filmada. Nas redes sociais, o vídeo gerou diversas discussões e memes. A maioria se pronunciou em defesa da passageira, criticando a postura da mãe.
"Me chamou várias vezes de 'imbecil'. O menino continuou chorando"
A jovem explicou que a criança queria sentar ao lado da avó. Segundo ela, toda a família da criança estava alocada nos assentos ao seu redor, no vôo que ia do Rio de Janeiro para Belo Horizonte. A mineira acha que os familiares poderiam ter trocado de lugar entre si para deixar a criança e a avó lado a lado.
— A birra dele é que ele queria sentar com a avó dele, que estava do meu lado. Só que a família dele estava toda ao redor, então ele tinha a janela do lado esquerdo para sentar.
O menino e a avó passaram para os assentos do lado esquerdo, com a criança na outra janela. Mesmo assim, ele permaneceu chorando durante os 50 minutos da viagem, relatou Jennifer.
— Ela (a mãe) foi muito sem educação comigo. Ela veio me gravar e perguntou se eu tinha algum problema. Eu achei super preconceituoso aquilo. Perguntou se eu tinha alguma deficiência ou algum problema, me chamou várias vezes de "imbecil". O menino continuou chorando e ela parou de gravar.
Segundo Jeniffer, a companhia aérea não interveio para ajudar a resolver o conflito.
Ela teme pela própria segurança e da família, já que estão recebendo mensagens de desconhecidos perguntando onde eles moram.
— Eu acho que estou sentindo medo, porque eu não sei o que as pessoas estão pensando.
A mineira afirmou que as medidas judiciárias cabíveis "estão sendo tomadas".