CORREÇÃO: das 12h02min do dia 10/7 até as 14h25min do dia 11/7, este site informou que o Centro Obstétrico do Hospital Conceição passaria a ter 1.102 leitos. O texto foi corrigido.
Em solenidade de inauguração do novo Centro Obstétrico do Hospital Nossa Senhora da Conceição na manhã desta segunda-feira (10), o ministro da Saúde, Ricardo Barros, anunciou autorização para lançamento do edital de construção do Centro de Hematologia e Oncologia do Grupo Hospitalar Conceição (GHC). Com investimento de R$ 100 milhões para a obra, a casa de saúde contará com 94 leitos, ampliando o atendimento aos pacientes com câncer pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Do total do valor, R$ 33 milhões já estão no orçamento do GHC. Os demais R$ 67 milhões virão de outros recursos, como emendas parlamentares. Fora esse montante, a instituição ainda precisará de verba para aparelhagem do hospital.
– Depois de um ano da apresentação do projeto, temos essa alegria: o compromisso da bancada federal de colocar os R$ 70 milhões para terminar o prédio e mais os equipamentos, que devem custar entre R$ 50 milhões e R$ 60 milhões, através de uma emenda de bancada impositiva. São só duas destas emendas por Estado, então, de fato, essa é uma escolha de prioridade pela saúde – comemorou Barros.
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Com previsão de conclusão de três anos, o novo Centro oferecerá sessões de radioterapia e uma ala para reabilitação e outra para prevenção. Estima-se o atendimento de 1,8 mil pacientes em radioterapia, 80 transplantes de medula e 600 reabilitações. Hoje, um em cada quatro pacientes que ingressam na emergência do GHC tem diagnóstico de câncer.
Novo Centro Obstétrico teve investimento de R$ 4 milhões
Após investimento de mais de R$ 4 milhões e restrições no serviço desde agosto de 2016, o novo Centro Obstétrico do Hospital Conceição foi inaugurado na presença de Barros. Com a reformulação, a maternidade passa a ter seis salas de pré-parto, parto e pós-parto, seis leitos intermediários/ alto risco, quatro leitos de recuperação e duas salas de cesariana, com expectativa de realizar 4 mil partos por ano.
Anunciando que a pasta já conseguiu uma economia de R$ 3,5 bilhões provenientes do corte de cargos em comissão, revisão de contratos e redução dos valores na compra de medicamentos, Barros aproveitou a solenidade para falar sobre os novos projetos para a saúde. O maior desafio, segundo ele, é a informatização do sistema, que é biometria para usuário e para funcionários.
– Por que as Unidades de Pronto Atendimento (UPA) vivem cheias? Porque o cidadão sabe que se for à unidade de saúde que é do lado da casa dele, o médico não estará. Então, ele vai direto para outros pronto-atendimentos. Aí não há estrutura que suporte – justificou.
Usando o corte de gastos como justificativa, Barros autorizou um Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi - SUS) no valor de R$ 8 milhões para a prefeitura de Porto Alegre e uma UPA ampliada. Também atendeu ao pedido de compra de um novo tomógrafo para o Hospital Fêmina, também parte do GHC.