Com a venda de maconha nas farmácias a partir deste ano, o Uruguai caminha para ser a "Holanda da América Latina"?
Não queremos isso, não está dentro dos objetivos políticos e jurídicos da lei. Os países vizinhos têm que ter a tranquilidade de saber que este é um problema uruguaio, e que não vamos gerar problemas a eles. Os fins da lei não são a promoção do consumo. Se eu me coloco num esquema de turismo canábico, promovo o consumo. Regulamos para atacar em parte o problema, porque não o resolve completamente. Temos uma política de consumo responsável e redução de riscos. É uma regulação, não liberação. Fizemos o mesmo com o álcool e o tabaco. Há que se derrubar muitos medos e preconceitos. Algo que sempre foi ilegal gera medo. Temos que proteger esse começo, esse processo inicial.
Caderno DOC
"O turista que comprar maconha no Uruguai vai preso", diz presidente da Junta Nacional de Drogas
Em entrevista, Juan Andrés Roballo alerta os visitantes do país vizinho e explica como está sendo a fiscalização