O Asilo Padre Cacique lançou, na manhã desta segunda-feira (18), a campanha “Doe Carinho”, que tem como objetivo arrecadar recursos para garantir o equilíbrio financeiro da instituição. Com mais de 125 anos de atividades, o espaço atende atualmente cem idosos em situação de vulnerabilidade social e tem custos mensais que superam a receita.
A ideia é incentivar que pessoas físicas e empresas utilizem as diversas formas de doação para contribuir com a instituição, incluindo as possibilidades de benefícios de dedução no Imposto de Renda.
A campanha terá ações em mídia offline, online, externa e experiências de marketing. Além disso, foi lançado o site Doe Carinho, que apresenta detalhadamente todas as formas de doar.
Durante o lançamento, o presidente do Conselho de Administração do Asilo, Felipe Hermann, detalhou que o custo mensal da instituição é de R$ 500 mil, com receita de R$ 300 mil, sendo que a mão de obra representa a principal despesa. Ao todo, são 95 funcionários — entre profissionais de saúde, como médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, e a equipe que atua no refeitório — para atender os moradores do prédio localizado na zona sul de Porto Alegre.
— Nós queremos, com essa campanha, tentar arrecadar um valor maior e termos mais tranquilidade para poder dar continuidade a essa obra tão maravilhosa de 126 anos — ressaltou Hermann.
Atualmente, o asilo é sustentado por doações de pessoas físicas e jurídicas, receitas provenientes de aluguéis, contribuições dos residentes - somente os que podem doar - e projetos financiados pelo Fundo Municipal do Idoso. De acordo com a instituição, a arrecadação necessária ajudará a garantir a qualidade de vida dos idosos e as reformas para manutenção e eventual ampliação do espaço.
Entre as maneiras de destinar recursos à instituição, estão doações por boleto bancário, cartão de crédito, depósito, doações recorrentes, nota fiscal gaúcha, PIX e Fundo do Idoso.
— Essa campanha existe para equilibrar as finanças, é para poder sustentar esse trabalho que já é feito. E tem mais uma coisa bem interessante: nós temos estrutura para atender 142 idosos, mas só conseguimos atender cem, porque nos faltam recursos — enfatizou Paulo Reis, tesoureiro e membro do Conselho Diretor, em relação à possibilidade de ampliação do número de idosos atendidos.
Já em relação às reformas necessárias, o presidente do Conselho Diretor cita a troca do telhado, a climatização dos ambientes, a substituição do piso e das divisórias dos dormitórios dos residentes, a pintura dos dormitórios, a reforma e atualização da parte elétrica da lavanderia, a restauração do prédio e a aquisição de uma máquina de lavar e secar industrial, bem como de computadores.