Há alguns anos, o CEO do Facebook vem transformando aquela imagem do jovem egocêntrico enjoado retratada no filme A Rede Social. Depois de ter revelado suas intenções filantrópicas e projetos sociais, o nascimento de sua primeira filha, Max, Zuckerberg é um novo homem. Nesta segunda-feira, ele anunciou que pretende criar um sistema de inteligência artificial. O comentário mais curtido da postagem foi de uma americana, que disse algo do tipo: "Eu falo para as minhas netas saírem com os nerds da escola, pois um dia podem se tornar o próximo Zuckerberg!". Logo depois, a internet foi ao delírio com a resposta que ele deu: "Seria melhor ainda encorajá-las a serem as nerds, e quem sabe, inventoras de sucesso".
Já ouvi relatos assustadores de estudantes da UFRGS que em áreas predominantemente masculinas, como Ciência da Computação, questionam as próprias capacidades por constantemente ouvirem comentários abusivos e machistas. Uma vez, participei de um evento corporativo sobre telecomunicações em que o único painel sobre feminismo era ministrado por um homem. A resposta de Zuckerberg foi o assunto do dia e continua repercutindo. Ainda bem.
O fenômeno emoji
Kim Kardashian mais uma vez quebrou a internet, ou melhor, a App Store. No dia do lançamento do Kimoji, o aplicativo de emojis da socialite, o número de downloads foi tão grande que nem todo mundo conseguiu baixar. Ainda que custe US$ 1,99 e seja uma adaptação que não funciona no próprio teclado do smartphone e sim como um banco de pequenas imagens, a coisa foi um sucesso. No Twitter, muita gente reclamou, e Kim, rainha da repercussão nas redes sociais, se manifestou: "Apple, desculpa!".
Das Kardashians ao Papa Francisco, em 2015, as celebridades e as marcas viram nos emojis uma brecha para entrar na conversa das pessoas. Pena que são poucas as iniciativas bem feitas. No ano passado, a marca de produtos de higiene Dove fez um grande barulho ao lançar seu próprio aplicativo com pequenas imagens mulheres de cabelos cacheados. Nas eleições americanas deste ano, marqueteiros nos Estados Unidos já veem a personalização de emojis como uma boa oportunidade de se aproximar dos jovens eleitores. O fenômeno ainda tem muito a crescer.
Além dos 140 caracteres
Hoje o dia foi de rumores sobre a possível estratégia do Twitter de aumentar o número de caracteres de cada tuíte. O site de tecnologia Re/Code diz que há uma expectativa de que novidades comecem a surgir no final de março: de 140, passaria para 10 mil.