O Rio Grande do Sul se destaca entre os Estados brasileiros em vitalidade dos idosos. A Pesquisa Nacional da Saúde (PNS) 2013, divulgada na manhã desta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que apenas 12% dos gaúchos com mais de 60 anos têm alguma dificuldade para realizar tarefas básicas do dia a dia, como cuidar da casa, ir às compras ou andar de ônibus. Trata-se do segundo Estado com melhor indicador, atrás de Rondônia. A média brasileira fica em 17,3%.
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- Esse é um reflexo da longevidade no Rio Grande do Sul: o gaúcho tem expectativa de vida mais elevada do que a média brasileira, então e se prepara melhor para a velhice - afirma o geriatra João Senger, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria no Rio Grande do Sul.
São os idosos catarinenses que mais participam de atividades sociais (32,9%), mas os gaúchos vêm em segundo lugar, com 31,5% das pessoas participando rotineiramente de atividades com amigos ou familiares.
- Em razão de nossa colonização, absorvemos muito da cultura de italianos e alemães, que têm esse hábito de ir para a rua e se juntar a amigos e familiares para confraternizar - aponta Senger.