Os corantes são muito utilizados pelas indústrias de alimentos para realçar cores, iluminar e identificar de um alimento. O corante de cor vermelha, por exemplo, é utilizado para identificar o tomate.
Segundo a nutricionista e consultora do Bem-estar Julia Dubin Melnick, existem diferentes tipos de corantes, entre eles, os naturais e os artificiais, assim como os permitidos por lei e não permitidos.
- São corantes naturais o cúrcuma, o corante caramelo, o colorau. Eles são permitidos pela lei porque não causam nenhum malefício á saúde - explica.
Já alguns tipos de corantes artificiais não são permitidos, pois podem causar malefícios à saúde, como alergias, dores abdominais e até consequências mais sérias, como lista a nutricionista:
- Predisposição a alguns tipos de câncer, bronquites, asma, rinite, dor de cabeça, diarreias, entre outros problemas.
Estudos norte-americanos relacionaram os corantes artificiais ao agravamento de distúrbios comportamentais em crianças, como a hiperatividade, e a proibição de alguns corantes específicos vem sendo discutida em países como os EUA. Por isso, a nutricionista afirma que o ideal é sempre preferir alimentos com corantes naturais, aqueles extraídos de frutas, verduras e oleaginosas, como nozes e castanhas.
Conforme Julia, alimentos como iogurtes, bolos, bolachas, gelatinas, sorvetes geralmente tem algum tipo de corante, porém, se são permitidos por lei, entende-se que eles não ofereçam risco para a saúde, mas é bom estar atento aos rótulos dos alimentos. No site da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), há portarias que listam os corantes permitidos e proibidos por lei.
Notícia
Corantes artificiais podem trazer malefícios à saúde
Estudos norte-americanos relacionaram os corantes artificiais ao agravamento de distúrbios comportamentais em crianças, como a hiperatividade
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