O Instituto de Psicologia Educacional de Cambridgeshire, no Reino Unido, realizou um estudo com 230 adolescentes e seus pais, com o intuito de monitorar as percepções sobre o cyberbullying cometido por colegas de escola. Crescente entre os jovens, o cyberbullying é mais comum entre as meninas do que entre os meninos, segundo a pesquisa. Adolescentes do sexo masculino mostraram maior tendência a praticar o bullying.
A pesquisa mostrou uma correlação entre alunos que eram vítimas e também aqueles que afirmavam que já foram algozes dessa violência, os chamados cyberbullies. A psicóloga e tutora do Portal Educação, Denise Marcon, explica que as vítimas do cyberbullying podem vir a desencadear sentimentos agressivos, e a praticar o mesmo ato com outras pessoas como forma de punir alguém pela violência que sofreu.
- Este tipo de violência pode vir a desencadear alguns traumas e até mesmo depressão nos adolescentes. É preciso que os pais e professores fiquem atentos e monitorem o uso da internet. Orientações sobre como utilizar a tecnologia de forma positiva também são eficazes na conscientização e prevenção do cyberbullying - ressalta.
Um dos caminhos deve começar pela escola que deve ser mais proativa, desenvolvendo, por exemplo, metodologias para lidar com esse problema que tem características únicas.