Perdi uma excelente oportunidade de ficar calada na segunda-feira passada, quando disse, no ar, que a morte de Belchior não me comovia como a de outros artistas, porque, de certa forma, era como se ele já estivesse morto há vários anos. Com razão, ouvintes protestaram pela minha insensibilidade, mas passei a semana inteira intrigada com algumas coisas que ouvi sobre o grande compositor cearense e, por imprudência volto ao assunto. Mexer com mitos é pedir para entrar numa briga sem ser convidada.
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