A escolha de Miguel Díaz-Canel, nesta quinta-feira, como novo presidente de Cuba traz enormes desafios para a ilha. Não apenas pelo ponto de vista do simbolismo — pela primeira vez desde a revolução de 1959 um Castro não estará no poder —, mas principalmente por conta da economia.
Com a crise interna, a Venezuela reduziu o envio de petróleo para Cuba (acompanhe no mapa). A existência de duas moedas (o CUC, usado pelos cubanos, e o CUP, por estrangeiros) é outro problema que provoca diferenças sociais.
O degelo nas relações com os EUA, costurando entre Raúl Castro e Barack Obama, sofreu revés com a chegada de Donald Trump à Casa Branca. Em outras palavras, o embargo deve continuar. Cuba precisa escolher o modelo que irá seguir. Tudo indica que não será o russo, de abertura ao capital internacional. Seria a China o modelo mais aplicável?
Veja alguns aspectos que desafiam a nova era no país.