Marta Sfredo

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A coluna online é um pouco diferente da GPS da Economia, de Zero Hora, que também assino. Aqui, cabe tudo. No jornal impresso, o foco é em análise dos temas que determinam a economia (juro, inflação, câmbio, PIB), universo empresarial e investimentos.

Parou de piorar

Crise afeta os pedidos de falência, mas Estado já viveu momento pior

Número de pedidos de encerramento de atividades provocado por insolvência subiu em 2015 mas voltou a cair no ano passado no RS

Marta Sfredo

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Mesmo com a recessão escancarada desde 2015, o número de empresas gaúchas que decretaram falência está menor do que há 10 anos (gráfico). Conforme a Junta Comercial, Industrial e Serviços do Rio Grande do Sul (Jucis-RS), houve 129 pedidos em 2007 e 49 em 2016, queda de 62,1%. E no ano passado, o número ficou abaixo do de 2015 (71).

– Fatores sazonais de cada segmento causam essas mudanças – avalia Paulo Roberto Kopschina, presidente da autarquia.

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Kopschina relata que, em 2016, o número de recuperações judiciais repetiu o do ano anterior: 91. Em 2014, estava em 45. O presidente acrescenta que, no ano passado, o Estado teve alta de 1,6% nas empresas abertas e 16,2% menos fechamentos em relação a 2015.

– Paramos de piorar. Isso é alentador – aponta.

Kopschina diz que o Estado precisa desburocratizar processos. Jucis-RS, Sebrae-RS e outros órgãos tentam acelerar a abertura de empresas por meio da Rede Simples em 80 cidades gaúchas. Neste ano, a meta é 20 a mais.

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