O desastre em Minas Gerais, que teve consequências também no Espírito Santo, reanimou um debate nacional sobre os cuidados com o meio ambiente e a fiscalização das empresas.
Nas telas de cinema, a temática demorou um pouco para aparecer – acompanhando, talvez, a pouca importância dada a essa discussão há algumas décadas –, mas, hoje, está bem presente. Desde a origem, a coluna cita quatro filmes do tema.
Soylent Green (A Vida em 2020)
De 1973, é um dos primeiros com temática ambiental. Sugere que, no futuro, a terra estará superpovoada, com alimentos sendo guardados em cofres. Cenas e desfecho são um tanto toscos, mas é considerado um clássico sobre o tema.
A Síndrome da China
Lançado em 1979, o filme aborda o risco de uma acidente nuclear na Califórnia. A expressão do título se referiria ao risco – um pouco superestimado – de que a explosão de uma usina atômica abrisse um buraco tão fundo que chegaria à China.
Erin Brockovich
Julia Roberts faz a personagem-título, que acaba por ser contratada em escritório de advocacia. Por acaso, ela descobre um episódio de contaminação de água por uma poderosa companhia elétrica. Além da questão ambiental, acaba retratando a pesada indústria do dano moral nos EUA.
Wall-E
Não é o primeiro a apresentar a temática ambiental para o público infantil, mas é um dos melhores. O personagem principal é um robozinho reciclador, chamado Wall-E, que é deixado na Terra devastada, enquanto os humanos vão viver no espaço.