Marta Sfredo
O anunciado bloqueio de gastos, de R$ 10,7 bilhões, foi justificado como uma tentativa do governo federal de se proteger de uma avaliação de descumprimento da lei orçamentária por parte do Tribunal de Contas da União (TCU). Seria, portanto, uma emergência legal diante da impossibilidade de alterar, antes do início de dezembro, o compromisso de produzir superávit primário de R$ 55,3 bilhões neste ano. Só que R$ 10,7 bilhões equivalem a cerca de 10% do valor que seria necessário para cumprir a meta.
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