
Os clubes das Séries A e B terminaram no início da noite desta quarta-feira (8) mais uma teleconferência com a CBF. Uma das definições dessa conversa é de que o Brasileirão terá turno e returno, com 38 rodadas. Mesmo que isso signifique entrar janeiro e até fevereiro de 2021. É consenso entre os integrantes da Comissão Nacional de Clubes de que é impossível, no atual cenário, abrir mão da cota de TV paga pela Rede Globo.
Ha um dispositivo no contrato com a emissora de que uma mudança na fórmula da competição permitirá fazer cortes nas cotas a serem pagas aos clubes. O que é medida lógica.
Menos datas e menos jogos representariam menos transmissões e, consequentemente, menos visibilidade para os patrocinadores que pagam R$ 3 bilhões para ostentar suas marcas no futebol da Globo.
A CBF estava presente na teleconferência e apoiou a decisão dos clubes. O próximo passo, agora, é readequar o calendário e acomodar todas as competições, já que a entidade não abre mão de finalizar os Estaduais paralisados pela quarentena. Aliás, esse também é um desejo dos clubes, já que muitos ainda tem cotas a receber desses campeonatos. Outros, como os mineiros, já receberam antes mesmo de a competição se iniciar.