Foi com o forte depoimento do colega e jornalista Marco Aurélio Souza que o Conversas Cruzadas debateu e aprofundou questões relacionadas ao burnout.
— Eu tinha orgulho de dizer que não trabalhava! E aí está o primeiro alerta. Quem diz isso para você, que não trabalha e apenas se diverte, deve acender um alerta.
Ele revelou detalhes do dia, em 2022, em que se deu conta de que poderia estar com a síndrome de burnout, o que se confirmou posteriormente.
— Na quarta-feira de cinzas, eu acordei com uma decisão: eu não vou trabalhar.
Ao longo do programa, Souza contou como foi o diagnóstico e a decisão de deixar São Paulo e voltar para Porto Alegre.
Também participaram Patrícia Bandeira, administradora e especialista em carreira e gestão de pessoas, Renato Kliemann Paese, advogado trabalhista, e a psicóloga Ana Maria Rossi, que citou três sinais para ficarmos atentos: alienação, sentido de incapacidade e exaustão.
— É aquela exaustão que não passa com nada. Chegam as férias, os feriados, e não passa. É diferente de cansaço — explicou a psicóloga.
Foram mais de duas horas e meia de debate, que convido você a assistir para entender como é a síndrome de burnout