Deputado federal que ganhou holofotes após presidir a Comissão de Direitos Humanos da Câmara, o pastor Marco Feliciano (Pode-SP) estará no Estado na próxima quinta-feira (25). Feliciano, que é vice-líder do governo de Jair Bolsonaro, irá ao Templo Sede Assembleia de Deus no município de Ibirubá, que fica a pouco mais de 90 quilômetros de Passo Fundo, no norte gaúcho.
A visita tem uma razão especial: o pastor participará do evento "Ibirubá adorando a Jesus". O culto religioso está marcado para às 19h30min.
À coluna, Feliciano se disse feliz com a vinda ao Estado:
— Os gaúchos são pessoas de bem — explicou.
Nos últimos dias, Feliciano voltou às manchetes após assinar um pedido de impeachment contra o vice-presidente da República, general Hamilton Mourão alegando "cometimento de crime de responsabilidade". O líder do Podemos no Senado, Álvaro Dias (PR), afirmou que a posição do deputado é uma iniciativa individual e o partido não a avalizou.
À coluna de Carolina Bahia, o vice-presidente informou que não comentaria o pedido de Feliciano.
Em discurso no plenário da Câmara dos Deputados, o deputado federal explicou sua decisão e chegou a citar "curtidas" feitas por Mourão nas redes sociais como um exemplo de "comportamento indecoroso em várias ocasiões" contra o presidente Jair Bolsonaro.
— Nunca antes nos primeiros cem dias de governo, um vice-presidente agiu de maneira indecorosa, indelicada, desdizendo tudo que um presidente da República diz. Quem acompanha a imprensa sabe que, o vice-presidente Hamilton Mourão acabou curtindo uma fala estranha de uma jornalista que vive para alfinetar o nosso presidente, dizendo que quando o Bolsonaro sai do país, o país de fato é governado. E lá vai o nosso presidente e curte esse tuíte.