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A redução de frigoríficos habilitados à exportar carne de frango à Arábia Saudita foi uma decisão técnica, apesar do incômodo gerado pela possibilidade de o governo transferir a embaixada em Israel para Jerusalém, segundo o presidente da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira, Rubens Hannun.
— Os procedimentos seguiram todos os trâmites técnicos. Uma missão veio ao Brasil por 30 dias, entre setembro e outubro (do ano passado) — explica o dirigente.
O dirigente reconhece que a manifestação do governo de transferir a embaixada em Israel para Jerusalém gerou desconforto. Mas não acredita em influência na decisão.
O governo saudita encaminhou o relatório às autoridades brasileiras, reduzindo para 25 o número de plantas credenciadas. Embora o total chegasse a 58, apenas 30 operavam efetivamente com o mercado árabe, de acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).
Dentro de 15 dias, a Câmara Árabe aproveitará viagem já programada para tratar do assunto naquele país. Na próxima semana, Hannun tem encontro agendado com a ministra da Agricultura, Tereza Cristina. Os árabes são hoje os principais compradores de frango brasileiro. No ano passado, o país exportou 486,4 mil toneladas do produto à Arábia Saudita, 12,1% do total.