Na carona da produção recorde, a indústria de máquinas agrícolas colheu bons resultados no primeiro trimestre. As vendas somaram 9,8 mil unidades, alta de 41,1% em relação a igual período de 2016.
– Com a supersafra, o produtor se obrigou a comprar mais máquinas. Houve demanda muito grande por colheitadeiras – analisa Claudio Bier, presidente do Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas do Estado (Simers).
O setor se mostra preocupado, no entanto, com o novo Plano Safra. Tem sido levantada a hipótese de que o juro das linhas de financiamento passará a ser variável e ficará atrelado à taxa básica (Selic).
– Se isso acontecer, as vendas reduzirão bastante – entende Bier.
O pedido do segmento é para que haja um teto para o juro.