As elevadas temperaturas e a baixa umidade do ar têm feito produtores de soja trocarem o dia pela noite. O turno é utilizado para a aplicação preventiva de fungicidas contra a ferrugem asiática. A engenheira agrônoma Larissa Reis, do escritório de Cruz Alta da Emater, explica que a prática é comum nos municípios do Noroeste nesta época do ano.
– É um período bom para a gota do produto chegar na planta. De dia, com o calor e a baixa umidade, a aplicação do fungicida pode causar fitotoxicidade – explica a agrônoma.
Em Cruz Alta, onde foram cultivados 89,5 mil hectares de soja, o desenvolvimento das lavouras tem sido satisfatório até agora. Na vizinha Pejuçara, o produtor Régis Costa Beber Vione, um dos proprietários da Fazenda da Taipa, adotou a estratégia. Na última quinta-feira, o trabalho de pulverização entrou noite adentro.