Entidades empresariais estão construindo uma proposta para ajudar a deslanchar a irrigação das lavouras, problema antigo do Rio Grande do Sul. Só ela poderá amenizar os tombos da economia gaúcha a cada estiagem. À coluna, o presidente do Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas (Simers), Claudio Bier, contou que é uma espécie de "Fundopem da irrigação", em alusão ao programa do governo do Estado que oferece benefício de ICMS incremental para construção e expansão de indústrias.
A nova proposta manterá a ideia da anterior, de ter crédito do tributo ao produtor para comprar, de empresas do Rio Grande do Sul, equipamento para irrigação. O aumento da produtividade geraria a compensação ao governo.
- O que produz cem mil sacas, se irrigado, renderá 200 mil. Sem irrigação, não tem esse aumento - compara o empresário.
Secretário Estadual de Desenvolvimento Econômico, Joel Maraschin vê com bons (ótimos, na verdade) olhos a ideia. Entende que talvez não seja exatamente um Fundopem porque a atividade não gera cobrança de ICMS, mas acredita ser possível construir um programa junto à Fazenda dada a relevância do assunto irrigação para a economia gaúcha.
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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