Ondas de ultrassom não-invasivas de 40 MHz são capazes de melhorar a mobilidade de espermatozoides lentos em até 266%. É o que indica um estudo da Universidade Monash, na Austrália, publicado pela Science Advances. A técnica abre portas para novos tratamentos de fertilidade.
Os participantes da pesquisa, conforme o site Olhar Digital, são homens cujos espermatozoides possuem características que dificultam entender se estão imóveis ou mortos, devido a baixa mobilidade.
Durante a pesquisa, 59% dos pacientes em tratamento para fertilidade com a nova técnica conseguiram retomar a mobilidade dos espermatozoides, no entanto, é desconhecido o tempo da manutenção de um movimento considerado normal.
Segundo o New Atlas, a pesquisa analisou separadamente 50 amostras de sêmen, dividindo em grupos de espermatozoides rápidos, lentos e imóveis. O resultado foi um aumento de 64% para 90% após o tratamento.
A boa movimentação dos espermatozoides é importante para tornar bem sucedida a fertilização, reduzindo a necessidade de procedimentos como a injeção intracitoplasmática de espermatozoide em um ovário, técnica considerada invasiva.