A segunda-feira (18) marcou o início da atividade da chuva de meteoros Delta Aquáridas. Com pico nos dias 29 e 30 de julho, o fenômeno é originado, de acordo com suspeita da Nasa, do cometa 96P/Machholz, que orbita o Sol cerca de uma vez a cada cinco anos e foi descoberto pelo astrônomo norte-americano Donald Machholz, em 1986.
A chuva se mantém em atividade até dia 21 de agosto. Apesar do pico ser no final do mês, ela deve ser observável por uma semana antes ou ainda após o período. A previsão é que a Delta Aquáridas produza entre 15 a 20 meteoros por hora sob céu escuro, e são melhor vistos na madrugada, por volta das 3h. A velocidade dos meteoros é de 41 quilômetros por segundo.
O Hemisfério Sul tem visão privilegiada para o evento astronômico, mas a Lua pode ofuscá-lo. Isso porque, conforme a Nasa, esses meteoros fracos são difíceis de detectar. Somado a isso, nesse período, o satélite natural terá um brilho maior do que o de costume, o que pode acabar atrapalhando a visualização dos meteoros no céu.
Mas aqueles que gostam de observar o céu não precisam desanimar caso não seja possível acompanhar a Delta Aquáridas, pois outra chuva de meteoro está ativa durante as próximas semanas: a Perseidas. O fenômeno ocorre anualmente, entre julho e agosto, quando a Terra passa pelo caminho do cometa Swift-Tuttle, que origina os meteoros.
O ápice da chuva será de 11 a 12 de agosto. A melhor hora para ver os meteoros é antes do amanhecer, e a chuva deverá ter até 100 meteoros por hora. Para além dessas, 2022 ainda reserva outras chuvas de meteoros: Orionídas (ativa de 26 de setembro a 22 de novembro), Leônidas (ativo de 3 de novembro a 2 de dezembro), Geminídas: ativa de 4 a 17 de dezembro e Ursidas (ativa de 17 a 26 de dezembro. Noite de pico: 22 a 23 de dezembro)
Calendário
Entre os próximos eventos astronômicos, ainda destacam-se uma superlua, no dia 12 de agosto. Outro fenômeno é o eclipse solar parcial, previsto para o dia 25 de outubro, mas que será possível ver somente do Leste da Europa, da Ásia e da África. Da mesma forma, um eclipse lunar total acontece no segundo semestre do ano, no dia 8 de novembro, mas sem chances de ser visto da América do Sul.