Os três criminosos mortos em uma troca de tiros com a Brigada Militar em Gravataí, na Região Metropolitana, na madrugada desta quarta-feira (26), eram suspeitos de terem colocado fogo em uma casa no bairro Xará. Moradores informaram a polícia do incêndio criminoso ainda durante a madrugada. Os PMs passaram a fazer buscas.
Conforme a polícia, os criminosos foram encontrados na altura da parada 98 da RS-030, tendo início uma perseguição. Os suspeitos estavam em um HB20 branco e fugiram em direção ao município de Glorinha. Na altura da parada 107, ainda em Gravataí, o carro entrou em uma via vicinal, conhecida como Estrada dos Minuzzo, e acabou batendo em um poste. Foi quando começou o tiroteio.
Os três mortos, que vestiam toucas ninja, foram identificados como Régis Dutra, Mateus Calado e Everton de Fraga. As idades não foram confirmadas. A Polícia Civil garante que o trio atuava no tráfico de drogas na região do Cemitério Municipal, e que dois deles, inclusive, já haviam sido presos recentemente.
Outros dois conseguiram fugir, pulando uma cerca e correndo para um matagal. Eles não foram encontrados pela Brigada Militar, que fez buscas até o final da madrugada.
Dentro do carro, foram encontrados espingarda calibre 12, três pistolas e uma granada de mão.
Um inquérito foi instaurado pela Polícia Civil para apurar o ocorrido. Para o delegado Felipe Borba, da Delegacia de Homicídios, a primeira análise é de que não houve nenhuma atuação irregular dos brigadianos.
A avaliação do coronel Vanderlei Padilha, comandante do 17º Batalhão de Polícia Militar, é de que a ação dos PMs foi necessária para que eles não fossem feridos.
— Toda a vez que atirarem nos meus policiais, eles vão revidar e atirar par cessar a agressão. A reação deles sempre será proporcional a violência que sofrerem. A lei nos autoriza isso — defende o coronel.