Em 18 de janeiro de 2011, Cristofer dos Santos de Oliveira, 24 anos, gerente da loja Ellus no Shopping Iguatemi, em Porto Alegre, foi encontrado morto no apartamento onde ele morava na zona norte da Capital.
A moradia estava trancada, sem sinais de arrombamento, mas praticamente vazia. Sumiram as chaves do apartamento, eletrodomésticos, os documentos pessoais, o celular e o notebook da vítima.
Parentes, amigos e colegas de Cristofer foram interrogados e, sem pistas, a polícia concluiu o caso em dezembro sem saber o que aconteceu.
Nem mesmo a causa da morte foi esclarecida pela perícia. O Ministério Público encaminhou à Delegacia de Homicídios requerimento para novas investigações a fim de tentar desvendar o mistério.
Cristofer foi visto pela última vez na madrugada de domingo, 16 de janeiro de 2011, enquanto se divertia com amigos.
Após voltar para o apartamento no qual morava sozinho, na Vila Ipiranga, o gerente ainda conversou pela internet com o colega de serviço Gustavo Guimarães, 20 anos, um dos três jovens que estiveram com ele horas antes em uma danceteria da Avenida Independência. O bate-papo virtual se estendeu até por volta das 8h.
O gerente estaria em férias por uma semana a partir daquele domingo, mas prometera telefonar todos os dias para saber como andariam as coisas na loja. Não ligou, e ninguém mais teria visto Cristofer.
Na tarde de terça-feira, vizinhas de Cristofer estranharam um odor forte que vinha do apartamento dele e chamaram os bombeiros. A porta estava trancada e, quando arrebentada, o gerente foi encontrado morto.
O corpo do rapaz foi encontrado de bruços sobre a cama. Sobre a pia da cozinha havia duas taças de champanha vazias, uma garrafa de espumante aberta na geladeira e, no banheiro, preservativo usado e seringas que seriam para injeção de anabolizantes.
Aparelhos eletrônicos da vítima desapareceram
A chave do apartamento, o celular e documentos de Cristofer não foram encontrados, assim como uma TV e um notebook que ele tinha, conforme relato de amigos. Cristofer escondia o computador sobre o forro da área de serviço, porque já tinha sido vítima de arrombamento, mas o local estava vazio.
O Instituto-geral de Perícias (IGP) constatou alta dose de álcool no sangue de Cristofer, mas não conseguiu descobrir se ele foi ou não assassinado, tampouco a causa da morte em razão do estado de decomposição do corpo.
Conforme o laudo, possivelmente, uma ou mais pessoas teriam estado no apartamento com o gerente, que era solteiro e costumava receber visitas.
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