O Rio Grande do Sul deve receber nesta terça-feira (8) mais um lote de vacinas contra a covid-19 da Pfizer. A aterrissagem do voo com a carga de 146,2 mil doses do imunizante da farmacêutica americana é aguardada para as 15h no Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre.
A remessa mais recente de vacinas chegou ao Estado na última quinta-feira (3). O carregamento tinha 38.610 doses da Pfizer. Na véspera, desembarcaram na Capital 356,5 mil doses da vacina de Oxford/AstraZeneca.
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que distribui a vacina de Oxford no Brasil, já anunciou que terá de interromper a operação da fábrica na próxima sexta-feira (11) por falta de matéria-prima. Por enquanto, a Fiocruz ainda depende do ingrediente farmacêutico ativo (IFA) importado da China.
A fábrica já se prepara para a produção da vacina de Oxford totalmente brasileira. A partir de outubro, é provável que o Brasil não dependa mais do produto chinês para a fabricação do imunizante.
Em relação à CoronaVac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac, que tem preocupado quem está com a dose de reforço em atraso, a previsão atual é de que o Instituto Butantan libere mais um lote com 5 milhões de vacinas para o Programa Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde ainda na primeira quinzena de junho.
A assessoria de imprensa do Butantan informa, por meio de nota, que essas doses já foram envasadas e estão passando agora por outras etapas, como controle de qualidade. De acordo com o instituto, “não houve atraso por parte da Sinovac e, sim, uma demora na autorização do embarque da matéria-prima pelo governo chinês, fato que pode estar ligado a entraves diplomáticos entre o Brasil e a China”.