A família de Orestes Ramos da Silva, 51, acredita que ele seja o homem que morreu em um incêndio que destruiu uma moradia no bairro Belo Horizonte, em Caxias do Sul, no início da madrugada deste domingo. Conforme o filho de Orestes, Jackson Paim da Silva, o pai dele morava na casa que queimou. No entanto, a perícia só poderá identificar a vítima com um exame de DNA, cujo resultado demora cerca de um mês.
— Depois do que aconteceu, a gente não pode nem sepultar ele — lamenta Silva.
Para acelerar o processo, a família busca encontrar o dentista de Orestes para realizar a identificação por meio da comparação da arcada dentária da vítima. De acordo com Silva, Orestes usava aparelho dentário, mas a família não sabe qual profissional o atendia. A responsável pelo Posto Médico Legal (PML) de Caxias, Estela Costa, explica que caso os peritos tenham acesso às radiografias de Orestes, é possível comparar os exames com as características da vítima do incêndio. Essa é a esperança de Silva.
— Ele nunca falou onde era (o dentista), então estamos procurando com vários dentistas daqui para ver se conseguimos liberar o corpo e ter uma confirmação. Muita gente conhecia ele, se alguém souber, pedimos que entre em contato conosco — declara o filho.
Silva relata que Orestes sempre morou na casa de madeira na Rua dos Tanoeiros que incendiou. O pai também trabalhava como garçom em uma lancheria na Rua Visconde de Pelotas, no Centro, em frente à escola Presidente Vargas.
— O importante é a gente conseguir uma resposta. A gente está desesperado, não sabe para onde vai, o que faz — reforça.
Informações podem ser repassadas diretamente para Jackson da Silva, pelo telefone (54) 99160-1260.