Até a tarde de terça-feira, cerca de 3 mil buracos – contabilizados por meio de verificação da própria prefeitura, de reclamações ao Alô, Caxias e de líderes comunitários – estavam no meio do caminho de motoristas nas ruas e estradas municipais de Caxias do Sul. Boa parte dos problemas surgiu com a chuva, que não parou desde o dia 26 de maio, mas também há crateras sem relação direta com a umidade e, portanto, estão abertas há mais tempo.
Como a prefeitura depende de tempo firme para fazer reparos duradouros, é provável que os problemas só sejam amenizados a partir de sexta-feira, pois a previsão é de chuva pelo menos até amanhã. Os pontos mais críticos estão nas perimetrais e em avenidas asfaltadas, como a Doutor Mário Lopes, na Zona Norte, e a Maurício Sirotsky Sobrinho, no São Victor-Cohab.
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Na terça-feira, a Secretaria de Obras e Serviços Públicos iniciou uma operação emergencial: as equipes jogam asfalto do caminhão sobre o buraco e usam pás para compactar o material, um reparo que dura poucos dias. A Codeca, que tem contrato com a prefeitura para esse serviço, adiantou que só executará remendos mais profundos se o local estiver seco.
– A maioria dos problemas são buracos pequenos e que podem ser resolvidos de forma rápida. Buracos maiores vão exigir recorte de asfalto, um trabalho mais complexo. Montaremos várias equipes para esse trabalho – diz a diretora técnica da Codeca, Mara da Rocha.
Em relação às rodovias estaduais, o Daer diz que só poderá realizar a operação tapa-buraco quando a chuva cessar.
Efeitos da chuva
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A chuvarada colaborou para o aumento do problema nas estradas. Na terça-feira, funcionários da prefeitura faziam reparos
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