Gilberto Blume: Os pais que deseducam filhos na porta da escola não têm vergonha na cara? (2)

A coluna de quarta-feira repercutiu, sinal de que o assunto está nas rodas. Diversos leitores manifestaram contrariedade aos folgados que desrespeitam as regras de convivência. Curioso é que ninguém que comete o controverso jeitinho se manifestou para comentar o mote "Os pais que deseducam crianças na porta da escola não têm vergonha na cara?".

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Algumas opiniões de leitores:

"De fato, vergonha eles não têm, inclusive quando ensinam os filhos a atravessar a rua sob sinal vermelho."  Ricardo Fabris de Abreu

"Não entendo qual a dificuldade de deixar ou apanhar as crianças a uma ou duas quadras do colégio e a insistência em parar na porta. Além disso, causa decepção o fato de a fiscalização de trânsito muitas vezes colaborar com esse quadro: ao invés de orientar e multar, apenas direcionar os demais motoristas para as outras pistas. Dois maus exemplos: o desrespeito à lei e a conivência do Estado." Robinson Ribeiro

"Gostaria que vocês visitassem a saída do Carmo no fim de tarde, já que os guardas de trânsito não aparecem lá. Diariamente a Os 18 do Forte para por pais em fila dupla. Eles ficam na fila para entrar no pátio, o que faz com que a 18 pare na Alfredo Chaves, quando não já na Guia Lopes. É fácil falar da Sinimbu quando no Carmo ocorre há muito tempo e ninguém fala nada." Fernando Demore

"Nesta mesma linha de pensamento, gostaria de opinar sobre as multas mais caras e tão alardeadas pelos órgãos de trânsito. No domingo voltei do litoral pela Rota. A maioria dos motoristas estava respeitando o limite de velocidade e não fazendo ultrapassagens em local proibido, mas como não havia a presença física da fiscalização (apenas pardais), a certeza da impunidade acabou estimulando o motorista a desrespeitar a lei. Então o efeito manada prevalece, e o final da história todos conhecemos.Aumentar o valor das multas e não ter viatura para fiscalizar faz com que os poucos que teimam em respeitar a lei se sintam idiotas. Se não há viaturas e policiais suficientes, devemos ter pardais ou outro dispositivo que fiscalize pelo menos as ultrapassagens nos locais perigosos ou com histórico de acidentes graves." Nestor Biasolli

Como se vê, aí tem muito pano para manga.