O Show dos Esportes recebeu nesta sexta-feira (12) o auxiliar-técnico do Caxias Rafael Lacerda. Ele comentou sobre a campanha grená no Campeonato Gaúcho e a conquista do título do Interior, além de relembrar fatos da carreira como ex-jogador e capitão quando defendeu o clube do Estádio Centenário.
Lacerda foi o dono da braçadeira em duas conquistas importantes para o Caxias. Como campeão da Divisão de Acesso em 2016 e o título da Taça Piratini, que encerrou como vice do Estadual de 2012. Entre as duas conquistas, Lacerda não ficou em cima do muro:
— Fico com o vice de 2012. O (título) de 2016 era uma obrigação. Mesmo que só subia um, mesmo que fosse difícil, nosso time era muito forte. O Caxias montou um time com a maior folha da Segundona e jogadores de Série A. Então, tínhamos a obrigação. E em 2012, por tudo o que aconteceu naquele ano. O nosso time era ruim — contou o ex-capitão, aos risos.
A justificativa de Lacerda é muito simples. A pré-temporada do Caxias foi muito abaixo, jogadores até então desacreditados e que só engrenaram quando estrearam no Gauchão daquele ano.
— Não vou citar nome de treinador, que os caras são meus amigos, mas na pré-temporada nosso time era ruim. Teve técnico que me disse: "esse time vai ser rebaixado". Aí o que aconteceu? Perdi meu pai na véspera da estreia, e decidi na hora decidi jogar. Perdemos o Pé (Vanderlei Bersaghi, à época dirigente de futebol e acabou falecendo em um acidente de carro), na pré-temporada. O Diego Torres que era uma referência do nosso time machucou e reitero: o time era ruim. A pré-temporada foi horrível, perdemos o Pedro Henrique (atacante) que foi vendido, na época a questão financeira era difícil e o salário demorava para vir — relembrou Lacerda.
Mas o time chegou à final e acabou sendo derrotado pelo Inter, no Beira-Rio, por 2 a 1, terminando como vice.
O programa também contou como convidado o zagueiro do Juventude Sidimar. O Show dos Esportes Serra vai ao ar nas terças e sexta-feiras, às 20h10min. Ouça e participe!