O Juventude passou longe de flertar com a zona do rebaixamento neste Campeonato Brasileiro. A equipe alviverde sempre figurou da 13ª posição para cima neste começo de competição. Neste domingo, às 16h, no Estádio Alfredo Jaconi, o time do técnico Roger Machado quer se recuperar das duas derrotas fora de casa e vai enfrentar o Grêmio, que está há seis rodadas no Z-4.
Após 92 dias da final do Gauchão 2024, as equipes se reencontrarão em momento diferentes nesta Série A do Brasileiro. O Juventude tem 16 pontos e o Tricolor 11 na tabela. O alviverde vem de duas derrotas fora de casa e a equipe da Capital chega após uma vitória e um empate. Porém, o Papo tem apresentado uma consistência técnica maior do que seu adversário. Além disso, o fator Jaconi é um ponto forte para o Juventude, que ainda não perdeu em casa. São quatro vitórias e dois empates.
Após o duelo em Salvador, o técnico Roger Machado valorizou a atuação do time, especialmente no primeiro tempo e projetou a partida contra o rival gaúcho.
— É um enfrentamento local, e que a gente conhece bem. Um adversário que vive um momento turbulento e vem se recuperando dentro da competição. Em função das enchentes teve que sair do seu estado. A gente vislumbrava pontuar fora pra seguir ali no meio da tabela. Não nos tira confiança obviamente, não gera desconfiança no que a gente vem propondo, porque penso que com toda dificuldade conseguimos competir em alto nível (contra o Bahia) — declarou Roger, que completou sobre o fator Jaconi:
— É importante voltar a vencer, ainda mais dentro de casa, no nosso local que temos um histórico bom esse ano de apenas uma derrota. A gente precisa manter esse aproveitamento alto.
TIME MUDOU POUCO
A equipe do Juventude mantém a mesma ideia de jogo da final do Gauchão. O técnico Roger Machado manteve a formação no 4-3-3. Sem a bola, os extremas baixam para ajudar na marcação. O time da decisão do Estadual tinha apenas duas mudanças se comparado com a equipe que entrou em campo na última rodada do Brasileiro.
Na época, a zaga tinha Rodrigo Sam no lugar de Danilo Boza, que estava lesionado. No ataque, Edson Carioca jogou a final. Hoje, Erick Farias é o titular. Mas existe um nome que caiu muito de rendimento. O centroavante Gilberto era titular naquele momento. Quase 100 dias depois, o camisa 9 vive uma fase ruim e tem alternado entre a titularidade e o banco de reservas.
Quando temos uma chance, temos que fazer. Então, é isso, a gente não faz.
NENÊ
Meia-atacante do Juventude
No retorno para o Jaconi, o Juventude deve seguir com a mesma formação tática. Roger Machado não é de mudar o seu estilo. Entretanto, o time precisará ajustar alguns pontos da recente passagem com derrotas pelo Nordeste. O alviverde tem criado chances claras para marcar, mas tem pecado nas finalizações. Nenê reconhece que a equipe precisa melhorar para não sofrer tanto.
— Principalmente no primeiro tempo, como já vem acontecendo muitas vezes, temos que matar o jogo. Quando temos as chances na Série A, se erra uma vez, se acaba tomando, não tem jeito. Quando temos uma chance, temos que fazer. Então, é isso, a gente não faz. Depois, tomamos um gol e acabamos desorganizando, achando que já está tudo perdido, não dá. Então é só focarmos mais nessa parte, porque o time está muito bem, está competitivo, estamos jogando de igual para igual com todos os times — finalizou o jogador de 42 anos.
O provável Juventude para enfrentar o Grêmio tem Gabriel; João Lucas, Boza, Zé Marcos e Alan Ruschel; Caíque, Jadson e Jean Carlos (Nenê); Lucas Barbosa, Erick Farias e Gabriel Taliari (Gilberto).