Os trabalhadores da Metalúrgica Tomé, em Caxias do Sul, decidiram na manhã desta terça-feira que permanecerão paralisados. Eles rejeitaram a proposta da empresa de pagamento dos salários de junho, apresentada pelo proprietário, Humberto Tomé. A mobilização também é em solidariedade aos metalúrgicos dispensados no dia 25 de junho, que não tiveram suas rescisões efetivadas.
A Tomé havia se comprometido em pagar para os empregados até sexta 50% dos vencimentos e o restante, na sexta da semana que vem. Já os 55 demitidos receberiam 100% dos salários até esta sexta. No entanto, conforme o presidente em exercício do Sindicato dos Metalúrgicos, Luis Carlos Ferreira, os trabalhadores querem receber os vencimentos de uma vez só, e os demitidos exigem as verbas rescisórias, como o FGTS, que também não foram pagas.
A empresa está parada desde segunda-feira. Não há previsão de retomada das atividades por parte dos empregados. Segundo Ferreira, os funcionários aguardam uma nova posição da metalúrgica.
Na sexta-feira, o proprietário da Tomé disse ao Pioneiro que as dificuldades financeiras da empresa se devem à crise que o setor metalmecânico enfrenta.
Salários atrasados
Funcionários da Metalúrgica Tomé, em Caxias do Sul, decidem manter paralisação
Trabalhadores não aceitaram proposta da empresa
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