O uso da internet é uma realidade para grande parcela dos brasileiros. Somente no último trimestre do ano passado, 94,2 milhões de pessoas navegaram pela rede mundial de computadores, segundo o Ibope Media. Com o constante crescimento da internet e do uso das redes sociais no país, quem aproveita essa movimento para criar novos nichos de mercado, estreitar relacionamentos e divulgar sua marca, tem percebido que investir esforços, ou dinheiro, na internet, é um bom negócio.
A comunicação também sofreu mudanças a partir do surgimento das redes sociais. Isso porque o receptor, que antes não tinha possibilidade de interagir com a mensagem, agora tem total liberdade de expor suas ideias, criticar e elogiar os produtos e serviços. Não se tem mais o controle da informação, principalmente no que se refere à maneira com que ela é recebida, absorvida e disseminada pelos demais.
- Hoje passou um pouco a questão da moda, exige uma maturidade maior estar ou não nas redes. Se a empresa for entrar ela tem que ter consciência, é um potencial de comunicação muito maior. Os receptores têm um papel ativo - explica Ronei Teodoro da Silva, professor da Especialização em Comunicação Digital UCS/PUCRS.
Um dos pontos levantados por Ronei, em relação a quem torce o nariz para as redes sociais, é que se você não participa, oficialmente, alguém pode usar sua marca e se passar por ela.
- Não estar representado deixa a empresa a mercê de qualquer pessoa colocar a sua marca lá, e você não ter controle sobre isso - salienta.
Estar bem posicionado nas redes sociais é um desafio para as empresas. Para reforçar a marca e estreitar o relacionamento com os clientes, é preciso conhecimento do negócio e do público-alvo, além de saber qual objetivo se pretende alcançar. A Racon Consórcios, marca da Randon Consórcios, começou a utilizar há pouco as redes sociais, mas a inserção da marca nesse ambiente foi baseada em estudo e pesquisa.
Sem margem para experimentação, as grandes empresas precisam entrar com segurança nas redes de relacionamento. Foi por isso que a analista de marketing da Racon, Bibiana Senne, dedicou cerca de um ano para estudos referentes às empresas nas redes sociais.
- Foi mais ou menos um ano de estudo para encontrar a melhor maneira de entrar nas redes, e como conversar com o público. Tudo aconteceu com o incentivo da empresa, que deu abertura - explica.
As ações, que começaram em setembro do ano passado, já contabilizam quase 15 mil curtidas no Facebook, e cerca de 900 seguidores no Twitter.
Leia mais no Pioneiro desta quinta-feira, e veja dicas do que fazer, e do que não fazer, com sua marca nas redes sociais.
Internet
Empresas apostam no uso das redes sociais para fortalecer a marca e estreitar relações com o consumidor
"A moda de estar na internet já passou, e é preciso maturidade para estar nas redes" defende o professor Ronei Teodoro da Silva
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