Mesmo com alguns donos de galerias ainda enxergando o mercado de arte em Caxias com olhos pessimistas, Cristiano Paganin, 37 anos, escolheu o ramo para investir. A decisão é recente - foi no início deste ano - porém, a paixão pela área é antiga. O administrador de empresas pesquisou bastante, buscou dicas com galeristas experientes, e está animado com a possibilidade de aliar um gosto antigo com uma forma de investimento.
Grande admirador de artistas orientais, Paganin resolveu manter a preferência com os critérios de mercado. Uma das obras mais importantes que ele adquiriu recentemente é de Kazuo Wakabayashi, japonês radicado no Brasil. Por enquanto, a tela permanece exposta numa das paredes do apartamento do investidor.
- Estou pensando em investir mais em artistas vivos, o risco de falsificação é bem menor, e também porque acho que devemos valorizar quem está vivo. Além disso, é mais barato (risos) - justifica Paganin, que elege como sonho de consumo alguma obra da artista (também oriental) Tomie Ohtake.
Mesmo com olhos voltados ao mercado, a paixão por arte segue entre os combustíveis mais importantes para o administrador:
- Ter obras em casa instiga o toque, não é como no museu, que não pode mexer em nada. Uma escultura do Bez Batti, por exemplo, pede essa apreciação. Também gosto de mudar as peças de lugar, junto algumas, depois separo.
Mercado
Em Caxias, Cristiano Paganin é um dos que aposta no mercado de arte
Administrador escolheu investir no ramo recentemente
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