Marcelo Nova teve êxito em focalizar suas energias no rock. O Camisa de Vênus, banda com a qual ficou conhecido nacionalmente, estremeceu o gênero com letras politicamente incorretas e muita crítica. Em 1986, eles chegaram a levar o maior público do ano ao Gigantinho, em Porto Alegre, ultrapassando nomes como Van Halen e Roberto Carlos. Avaliando o cenário musical do Brasil, o músico concorda mesmo que foi um feito e tanto. Assim como ter conseguido sobreviver até hoje do rock, e conquistando novos fãs com sua arte.
- Sempre tive consciência das minhas limitações e das próprias limitações de fazer rock no Brasil. O Brasil não um país de rock, o Brasil é um país sertanejo.
Não é o gênero que tem uma conotação depreciativa pura e simplesmente, é a forma como ele é feito, é o conteúdo dele que é banal, que é pequeno, que não traz novas possibilidades, não aponta outros caminhos, não sugere sequer outras hipóteses - opina ele.
Marcelo Nova mostra repertório do Camisa de Vênus, da parceira com Raul Seixas e da carreira solo na apresentação que faz em Caxias, encerrando a programação do palco principal no Mississippi Delta Blues Festival, na Estação Férrea.
Crítica
'O Brasil é não é um país de rock, é um país sertanejo', diz Marcelo Nova
Músico se apresenta nesta quinta em Caxias, encerrando a noite do Mississippi Delta Blues Festival
Siliane Vieira
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