O ator Nando Cunha, conhecido do público por papéis mais cômicos na televisão, surpreendeu na telona do festival como um pai desesperado para salvar o filho que precisa de um transplante, no curta Telentrega. No palco do Palácio dos Festivais, ele exaltou a oportunidade de se desafiar em um novo trabalho e fez um apelo aos diretores:
– Parem de chamar os atores apenas pela cor da pele, um ator negro pode interpretar qualquer personagem – apontou ele.
Na coletiva de imprensa sobre o curta, dirigido pelo gaúcho Roberto Burd, ele falou mais sobre o assunto.
– Se forem escalar o Romeu para fazer o Romeu e Julieta, nunca vão me escolher. Mas eu posso fazer. Posso fazer tudo, até a Julieta – disse.
Diretores
Afonso Poyart,de 2 Coelhos (2012), Presságios de um Crime (2015) e Mais Forte Que o Mundo (2016)
Laís Bondazky, de Como Nossos Pais (2017), As Melhores Coisas do Mundo(2010), Chega de Saudade (2008) e Bicho de Sete Cabeças (2001)