A Front Porch Stage, mais conhecida pela galera que frequenta o Mississippi Delta Blues Festival, simplesmente como Casinha do Blues, se tornará itinerante durante as edições evento. A estreia já vai ocorrer no próxima edição, nos dias 11,12 e 13 de agosto, em Gramado.

Sempre alvo de muita polêmica, ora pela retirada — sob a justificativa de que não faz parte da herança cultural do entorno da Estação Férrea. E ora pela manutenção dela no espaço, visto que integra a programção do festival que faz parte do calendário oficial do município, através da Lei 5/2022, agora decidiu-se pelo caráter itinerário da Casinha.

A Secretaria Municipal da Cultura (SMC), em comum acordo com a Associação Moinho da Estação (AME), decidiu pela retirada da Casinha que é denominada Front Porch Stage durante o Mississippi Delta Blues Festival (MDBF). O “cenário palco” é propriedade da AME, mas está instalado em terreno da Prefeitura de Caxias, na Estação Férrea. Sendo assim, a Casinha se tornará um ambiente itinerante acompanhando o festival em suas edições por outras cidades.

Novo paradeiro e novo bar

O criador do Mississippi Delta Blues Festival, Toyo Bagoso, explica como se dará esse processo:

— Vamos trazer a Casinha original aqui para o festival em Gramado e, depois, como o festival vai ocorrer nos Pavilhões da Festa da Uva, ela volta para Caxias. Exatamente onde ela vai ser realocada, ainda não temos a definição. Mas, obviamente, a Casinha vai ficar nos Pavilhões, que é o nosso novo paradeiro.

A Casinha, antecipa Toyo, será desmontada e levada para Gramado, onde será remontada e restaurada de uma forma que facilite futuros transportes dela, mantendo o caráter itinerante.

— O Mississippi Delta Blues Bar também vai mudar de nome, em Caxias. A partir do festival, em novembro, vamos inaugurar o bar novo que vai se chamar Memphis Juke Joint Bar (nos Pavilhões da Festa da Uva). Então a Casinha vai fazer parte do espaço e do festival em Caxias, em novembro. E, em fevereiro, deve ter o MDBF, em Flores da Cunha. Até lá vamos saber como foi essa primeira experiência itinerante, até pra saber como vai se dar em outras situações — avalia Toyo.