* Secretário de Minas e Energia
Excelência. É o que buscamos quando o assunto é o setor energético gaúcho. Nos últimos três anos, trabalhamos em diversas frentes para fomentar políticas públicas de incentivo às energias de fonte hídrica, eólica, biomassa, solar e fóssil. Um dos compromissos assumidos pela Secretaria de Minas e Energia, ainda em 2015, no Plano Plurianual e no Acordo de Resultados, foi o de diversificar o uso do carvão no Rio Grande do Sul.
Os primeiros passos foram dados em 2016, através da elaboração do Plano Energético _ documento com diretrizes e propostas para o setor _ e das missões gaúchas ao Japão e à China, onde foi possível conhecer in loco as experiências internacionais e demonstrar que é viável utilizar o mineral. O termo de cooperação técnica entre o governo do Estado, a Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs) e o Sindicato Nacional da Indústria de Extração de Carvão (Sniec) sinalizou a viabilidade econômica de um Complexo Integrado Carboquímico.
Em abril de 2017, realizamos um seminário para debater o uso sustentável do carvão, cujo objetivo foi levar ao conhecimento da sociedade que utilizar o carvão é viável social, ambiental e economicamente. Queremos utilizar as tecnologias mais modernas e eficientes do mundo. Vamos encaminhar nesta sexta-feira para a Assembleia Legislativa um projeto de lei que cria a política estadual do carvão mineral e institui o Polo Carboquímico do Rio Grande do Sul.
Estamos diante de uma oportunidade ímpar em tempos de crise. Na busca pela excelência, vemos o nascimento de um mercado carboquímico, com investimentos planejados de US$ 4,4 bilhões. Esse projeto é estratégico para recuperar a economia gaúcha. O retorno de ICMS na produção de gás natural de síntese (GNS), amônia e ureia _ dos quais importamos 100% do que utilizamos _, será significativo para os cofres públicos. Sem falar no impacto socioeconômico, com a geração de milhares de empregos diretos e indiretos.