A denúncia sobre a existência de uma verdadeira faculdade de papel, que se vale da documentação vencida de uma instituição de ensino para vender diplomas de pós-graduação sem reconhecimento do Ministério da Educação (MEC), revela algo de muito errado na liberação e no credenciamento de cursos no Estado e no país. Educação é algo importante demais para ser negligenciado sob o ponto de vista da fiscalização, o que acaba dando margem ao surgimento de cursos caça-níqueis. As deformações não ocorrem apenas por se tratar de instituições privadas, mas pelo descuido em relação ao fato de que seus operadores devem ser sempre cidadãos acima de qualquer suspeita, e não ex-condenados cujo maior interesse é acumular bens, incluindo carros de luxo.
Editorial
Diplomas suspeitos