Em Porto Alegre, seguimos falando das intermináveis obras da Copa 2014, e um novo Mundial, o de 2018, já está aí. Na quarta-feira, faltará exato um ano para o início da Copa na Rússia. Em ZH (apesar da derrota para a Argentina na sexta-feira), já estamos nos preparando para este grande momento de cobertura.
Nesta edição, em quatro páginas, você confere um infográfico elaborado pela Editoria de Esporte e pela equipe de Arte, mostrando onde serão disputados os 64 jogos, as cidades e os estádios do Mundial, além de uma série de curiosidades. Você sabia, por exemplo, que a Rússia tem 11 fusos horários diferentes, entre Vladivostok, no leste, e Kaliningrado, no oeste? Ainda bem que, para nós, os jogos acontecerão em horários "civilizados": entre 7h da manhã e 16h. Nada de ter de acordar de madrugada para ver futebol!
– Depois da Copa no Brasil, em que sofremos tanto com as obras inacabadas, nossa cobertura em Mundiais mudou. Além do que vai ocorrer no campo, estamos muito mais atentos à infraestrutura das sedes – diz Diego Araujo, editor de Esporte de ZH.
Para conferir de perto os preparativos da Copa da Rússia 2018, temos um enviado especial. Neste domingo, chega a Moscou o jornalista Eduardo Gabardo. Com a experiência de ter vivido no Rio pré-Copa, ele poderá fazer o paralelo entre nossa preparação e a feita pelos russos. Gabardo contará na Rádio Gaúcha e em Zero Hora – e nos sites das duas marcas também em vídeo – como estão os aeroportos, o atendimento ao turista, o trânsito, sem esquecer os estádios e o acompanhamento das seleções que chegam para a disputa da Copa das Confederações, que se inicia no dia 17.
O jornalista pretende circular por Moscou, em locais históricos como a Praça Vermelha, o Kremlin e as famosas estações de metrô que parecem galerias de arte, para captar o sentimento dos russos em relação ao evento e sobre a vida no país, passando por questões como política e custo de vida. Também vai ao estádio de Luzhniki, sede da Olimpíada de 1980, que está na fase final de reformas para ser o grande palco da Copa, recebendo a abertura e a final.
– O objetivo é fazer algo parecido com o trabalho realizado no Rio de Janeiro. Em 2014, chamamos o projeto de No Coração da Copa, pelo fato de a capital carioca ser a principal sede. Passei quase dois anos acompanhando diariamente a rotina de transformação da cidade, com muitas obras, protestos, expectativa, até chegar o momento da invasão festiva de turistas. Agora será a vez de Moscou, com seus 11 milhões de habitantes, virar o centro das atenções. Quero apurar todas aquelas questões polêmicas que acompanhamos no Brasil, como o uso do dinheiro público nos estádios e as famosas obras de legado. Em 2014, aprendemos que Copa do Mundo é bem mais do que só futebol, agora vamos conferir de perto o que a Rússia está fazendo para 2018 – relata Gabardo.