A Justiça Federal determinou que seis pessoas presas por fraude em programas de saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) devem ser soltas nesta terça-feira (13) à tarde. Todas elas deverão usar tornozeleiras eletrônicas e terão de entregar passaportes. Além disso, não poderão viajar. Também foi determinado que dois professores e uma servidora da UFRGS sejam afastados das funções públicas, bem como frequentar as dependências da universidade.
A fraude e o desvio de recursos envolvia bolsas de estudo e programas de ensino na área da saúde pública vinculados à escola de Enfermagem. A chamada Operação PhD foi desencadeada na semana passada na Região Metropolitana de Porto Alegre. Ao todo, oito pessoas foram indiciadas pelos crimes de estelionato, associação criminosa e falsidade ideológica e documental.
Os investigados que serão soltos: Sergio Nicolaiewsky, ex-vice reitor da UFRGS e atual diretor-presidente da Faurgs; Ricardo Burg Ceccim, um dos coordenadores do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da Escola de Enfermagem; Alcindo Ferla, que atua na Escola de Enfermagem da universidade; Simone Chaves, professora da Unisinos; Marisa Behn Rolim, servidora da UFRGS; e a filha dela, Priscila Behn Rolim Coronet.