Desligados desde julho, os relógios digitais de Porto Alegre ficarão ainda mais tempo fora de operação, já que a licitação para o projeto que vai renovar o mobiliário urbano só sairá no dia 6 de janeiro. Inicialmente previsto para ser lançado em setembro, o processo foi transferido para o ano que vem a fim de dar mais tempo para as empresas se prepararem para a concorrência, segundo o coordenador do Grupo de Trabalho do Mobiliário Urbano, Arnaldo Guimarães.
"A pedido de aproximadamente 10 interessados, foi prorrogado o prazo em face da complexidade do projeto. O prefeito José Fortunati deu um prazo maior para a confecção e elaboração da licitação, que foi reeditada agora em novembro", explicou Guimarães.
Quando fala em complexidade, ele se refere a um conjunto que inclui, além dos relógios de rua, novas paradas de ônibus e 14 mil placas de identificação de ruas, entre outros itens. O resultado da licitação sai 30 dias após o lançamento, mas há prazos para recursos. Eleita a empresa responsável pelos serviços, são pelo menos 60 dias para início dos trabalhos. Com esses prazos, antes de abril de 2016, não se espera nada nas ruas.
Como a prefeitura não tem nenhum plano provisório para reativar os relógios de rua antes disso, o porto-alegrense vai passar o verão sem poder conferir a hora e a temperatura na cidade. O coordenador do Grupo de Trabalho do Mobiliário Urbano diz que a nova licitação é necessária para que as empresas modernizem os relógios e também para que o poder público tenha algum retorno financeiro, o que não ocorria com os antigos contratos.