O velório do comunicador Glênio Reis, morto na noite de sexta-feira (15) aos 86 anos, começou na manhã deste sábado na capela B do cemitério São Miguel e Almas, em Porto Alegre. O sepultamento será às 16h.
Desde as primeiras horas da manhã, amigos, familiares e colegas de trabalho prestaram as últimas homenagens ao radialista, que fez história na Rádio Gaúcha. Uma bandeira do Grêmio, seu time do coração, foi colocado junto ao caixão, assim como o pendrive vermelho que carregava com os roteiros do programa Sem Fronteiras, apresentado aos sábados na Gaúcha.
Glênio Reis foi um apaixonado por rádio. A história como comunicador começou na Rádio Difusora de Porto Alegre, em 1958. Recebeu como desafio apresentar o programa Falando de Discos. Eloquente e descontraído, levou para o estúdio o estilo animado dos programas de auditório. Em 1959, foi trabalhar na Rádio Farroupilha. Seguiu com o programa Falando de Discos na nova emissora. Nas tardes de domingo, apresentava o programa Rádio Baile Mesbla.
O comunicador também se aventurou na televisão. Glênio Reis comandou, na TV Piratini, Disque é Jóquei. Surgia no vídeo montado em um cavalo e vestido de jóquei. Em 1965, foi contratado pela rádio e TV Gaúcha. Na tardes de sábado, apresentava, na TV, o GR show. O programa, que ficou no ar até 1967, tinha quatro horas de duração.
Sem Fronteiras foi o último programa que Glênio Reis apresentou na Rádio Gaúcha. Imortalizou o slogan “Este é um programa sem preconceito, onde a mediocridade não tem vez”.