O Ministério Público Estadual, em Portão, obteve na Justiça a quebra de sigilos telefônicos de números de celulares de pessoas que estão ligando para familiares da idosa gaúcha que desapareceu no Santuário Nacional de Aparecida, em São Paulo. O promotor Pietro Chidichimo Júnior disse que o dono de uma das linhas já foi identificado. O objetivo é tentar encontrar pistas que levem ao paradeiro de Beatriz Winck, 78 anos, que sumiu no dia 21 de outubro de 2012, quando fazia turismo religioso na cidade paulista.
O promotor foi procurado por familiares no meio deste ano, porque o inquérito não estava avançando na Delegacia de Polícia de Aparecida. "Obtivemos nomes de pessoas que eram donas desses telefones. É um dado concreto que pode levar ao paradeiro de Dona Beatriz", destaca o promotor.
O objetivo do promotor é ouvir os donos dos celulares para saber se têm informações do paradeiro de Dona Beatriz. Pietro Chidichimo pretende ir até Aparecida para obter mais detalhes sobre o caso. Pelo menos seis ligações para a família de Dona Beatriz foram feitas dos celulares que tiveram a quebra de sigilo autorizada pela Justiça. O número do telefone dos familiares foi distribuído em 14 mil panfletos na cidade de Aparecida. Em julho passado, a reportagem da Rádio Gaúcha esteve no município do interior de São Paulo e refez os últimos passos da idosa. Na época, a Delegacia de Polícia da cidade havia esgotado as investigações e encaminhado o caso para o Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoas de São Paulo, que é especializado também em desaparecimentos.
Gaúcha
Autorizada quebra de sigilo telefônico no caso da idosa gaúcha que desapareceu no Santuário de Aparecida
Familiares de Beatriz Winck têm recebido ligações há meses de pessoas que não se identificam
Eduardo Matos
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