A inflação na Argentina alcançou 117,8% ao longo de 2024, um recuo de quase 94 pontos percentuais em relação aos 211,4% de 2023, segundo dados oficiais divulgados nesta terça-feira (14).
Os números do instituto oficial de estatísticas Indec indicam que em dezembro o aumento dos preços situou-se em 2,7% com relação ao mês anterior. Trata-se da terceira medição mensal consecutiva abaixo dos 3%, embora tenha tido um leve repique por fatores sazonais.
Após a divulgação do dado, o ministro da Economia, Luis Caputo, escreveu no X (antigo Twitter) que o resultado demonstra "a continuidade do processo de desinflação".
"Isto ocorre em um mês no qual o índice apresenta uma sazonalidade positiva, vinculada às festas e ao início do período de férias de verão, e em um contexto no qual tanto a atividade econômica quanto as rendas reais da população apresentam forte recuperação", acrescentou.
O indicador foi impulsionado sobretudo pelos setores "moradia, água, eletricidade, gás e outros combustíveis", que tiveram um aumento de 5,3%, e comunicação, com 5%.
Os setores com menor crescimento foram "equipamento e manutenção do lar", com 0,9%, e peças de vestuário e calçados, com 1,6%.