O Exército dos Estados Unidos anunciou nesta sexta-feira (13) que matou quatro líderes do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) em uma operação realizada no final de agosto, no oeste do Iraque, incluindo o chefe de operações do grupo no país.
Em coordenação com as forças de segurança iraquianas, "essa operação teve como alvo os líderes do EI e interrompeu e reduziu a capacidade do EI de organizar e conduzir ataques contra civis" no Iraque, informou o Comando Central no Oriente Médio (Centcom) em comunicado na rede social X.
No total, 14 membros do EI morreram na operação de 29 de agosto, detalhou a entidade. Cinco soldados americanos ficaram feridos, e outros dois se feriram em quedas.
Segundo o Centcom, os quatro líderes iraquianos abatidos eram Ahmad Hamid Hussein Abd-al-Jalil al-Ithawi, chefe de operações no Iraque; Abu Hammam, líder de operações no oeste do Iraque; Abu-Ali al-Tunisi, chefe de desenvolvimento técnico; e Shakir Abud Ahmad al-Issawi, chefe de operações militares no oeste do Iraque.
Naquele momento, os serviços de inteligência iraquianos afirmaram que a operação havia ocorrido após "mais de dois meses de vigilância com meios humanos e tecnológicos", que haviam permitido localizar "quatro casas de acolhimento" usadas pelo EI.
O Iraque declarou sua "vitória" contra o EI no final de 2017, mas as células jihadistas ainda estão ativas no país e continuam atacando esporadicamente o pessoal do exército, especialmente em áreas rurais.
Os Estados Unidos têm cerca de 2.500 efetivos no Iraque e quase 900 na Síria como parte da coalizão internacional criada em 2014 para combater o EI.
* AFP